Em Salvador, as manifestações do 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil, ganharam as ruas do centro da cidade. Na Barra, desde o início da manhã, a concentração ocorreu no Farol em um ato pró-Bolsonaro com a participação de três trios elétricos em direção ao Cristo, seguindo pela Rua Marques de Leão.
Com os grupos, utilizando camisas verde e amarela, da seleção brasileira de futebol e outras com caricaturas de Bolsonaro, tinham várias faixas, cartazes, bandeiras e diversos materiais que permitissem expressar a defesa do presidente Jair Bolsonaro. Dentre as mensagens, pedidos de intervenção no Supremo Tribunal Federal – STF e do Congresso.
No Campo Grande, houve concentração para em seguida o grupo fazer passeata até a praça Castro Alves, seguindo pela avenida Sete de Setembro e Piedade. Carregando faixas, cartazes, pedindo a saída do presidente e acompanhados por vários carros de som, inclusive trio elétrico, os manifestantes demonstraram o seu descontentamento com o governo federal. Como parte do grupo dos excluídos, evangélicos criticaram a forma em que Bolsonaro conduz o país e se diz evangélico com atitudes desproporcionais.
Na esfera política, também houve manifestação. O ex-prefeito de Salvador e presidente do DEM, ACM Neto, disse valorizar a luta pela democracia como forma de lembrar o feriado da Independência do Brasil.
Através do Twitter, Neto exclamou: “Um Brasil independente é um Brasil livre do radicalismo, que valoriza a democracia, e não o ódio. Hoje a nossa luta é por tolerância, comida na mesa dos brasileiros, emprego, respeito às diferenças e por um país mais justo e menos desigual”.
Também pelas redes sociais, o governado Rui Costa deixou a seguinte mensagem: “Independência é um sonho que se constrói dia a dia. Independência é amar; é respeitar, é saber conviver com o contrário, é dar as mãos na dura batalha contra o ódio. Independência é verdade que constrói e não a mentira que destrói, independência é comida no prato, e não fuzis”.