Depois que a Petrobras anunciou aumento no preço do diesel, o motorista começou a sentir mais ainda no bolso o reflexo dos últimos reajustes. O preço médio de venda, do litro do produto, nas refinarias passa de R$ 2,81 para R$ 3,06, reajuste médio de R$ 0,25 por litro.
Em Salvador, o litro do combustível pode ser encontrado por R$4,95. Já na Estrada com Côco, lauro de freitas, nesta quarta-feira (29), o produto apresentava redução no preço para R$4,89. Nos postos, na hora de abastecer, o consumidor final está pagando com reaajuste médio de R$ 0,22, isso considerando que a mistura obrigatória é de 12% de biodiesel e 88% de diesel.
A Petrobras, informa que o reajuste ocorre por causa da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e da taxa de câmbio. A empresa disse também que o último aumento no preço do diesel ocorreu há cerca de 85 dias. Nas ruas, quem abastece o veículo com frequencia e utiliza o diesel como combustível, são os caminhoneiros, responsáveis em transportar o progresso do país.
A categoria começa a demonstrar insatisfação porque o frete permanece com o preço congelado, enquanto o diesel tem seu preço elevado. De acordo com José Carlos da Silva, presidente do sindicato do caminhoneiros do estado da Bahia, só a classe que ele representa não tem peso suficiente para protestar contra o aumento abusivo porque na última manifestação a categoria foi usada pelos empresários. “É preciso que todas as categorias se unam com um só objetivo porque o combustível continua subindo e a situação fica insustentável”, encerra.
Foto: Noel Tavares