A partir desta segunda-feira (18), as atividades letivas na rede estadual de ensino passaram a ser 100% presenciais. Isso significa que não há mais a oferta de atividades online em função do avanço da vacinação contra a Covid-19 e da redução da taxa de contaminação do novo coronavírus. Ainda assim, os protocolos sanitários estão sendo exigidos nas unidades escolares de todo o estado, como o uso obrigatório de máscaras, medição de temperatura, higienização das mãos e distanciamento social. Esta é a terceira etapa do plano de retorno às aulas da Secretaria da Educação do Estado, antecedida pelo ensino totalmente remoto e pelo modelo híbrido.
“Aproveitamos esses outros modelos para experimentar o formato, aprendermos como conviver com a situação e prepararmos toda a infraestrutura da escola com álcool em gel, máscara, farda, ventiladores e capacitação dos servidores, a exemplo da equipe que prepara a alimentação escolar e da recepção. Toda a infraestrutura está pronta para acolher e receber. Se tivermos em alguma situação, algum estudante ou servidor que comprovadamente precise ficar em casa por algum efeito psicológico ou por algum grau de comorbidade, nós daremos a assistência devida a essas pessoas”, explica o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues. As atividades letivas na rede estadual seguem até 29 de dezembro.
Em Salvador, no Centro Estadual de Educação Profissional Formação e Eventos Isaías Alves (Iceia), o primeiro dia do novo modelo 100% presencial foi tranquilo em função do feriado dos comerciários, pois algumas famílias optaram por não enviar o estudante à escola. Na chegada ao colégio, um funcionário mede a temperatura e uma pia com dispenser de sabão e papel toalha dá ao aluno a opção de lavar as mãos ou usar álcool em gel. Tapetes sanitizantes são utilizados para higienizar os sapatos. Nas salas de aulas, as carteiras são mantidas afastadas em pelo menos 1,5 metro. Durante o intervalo, os funcionários ficam atentos para garantir que os protocolos sejam mantidos nas áreas comuns.
“A gente está o tempo todo fiscalizando, informando, orientando em relação às questões sanitárias. Hoje, boa parte dos alunos já está completamente adequada a essas mudanças. No caso de alguns que chegaram posteriormente, a gente tem chamado a atenção e feito advertência”, afirma a vice-diretora do Iceia, Mariângela Barreto. Segundo ela, o período de atividades híbridas foi fundamental para a adaptação da comunidade escolar à nova realidade.
Foto: Elói Correa/GovBa