Paralisação dos caminhoneiros pode gerar desabastecimento

Desabastecimento de intens como alimentos, cereais, medicamentos e muitos outros produtos de total importância para a sobrevivência humana podem faltar se, realmente, os caminhoneiros deflagraram greve nacional da categoria.

Em Salvador, as atividade já estão paralisadas desde as primeiras horas de sábado (30). No estado da Bahia, os caminhoneiros lutam para diminuir as perdas por causa dos últimos reajustes no preço dos combustíveis.

Em negociação durante toda a semana passada, envolvendo patrões e empregados chegou-se ao percentual de 18% do valor do diesel, como uma ajuda dada pelos patrões para compensar as perdas. Porém, o acordo não foi fechado porque os trabalhadores exigem o pagamento já, e os patrões indicaram o dia 18 de novembro como data ideal para conceder a ajuda combustível.

De acordo com Jorge Carlos da Silva, presidente do Sindicato do Caminhoneiros Autônomos do Estado da Bahia, a categoria tem prejuízo para trabalhar e citou como exemplo, uma viagem de 1000 Km de distância. Nesse caso, o veículo consome cerca de 500 litros de óleo, gerando despesa aproximada de R$2.500,00, enquanto os patrões pagam pelo transporte R$3.800,00.

Na opinião do sindicalista, para fazer uma viagem dessa o preço não deve ser menor do que R$4.500,00. “E mesmo assim ainda ficamos no prejuízo porque tem a manutenção do caminhão e a nossa tambem” reflete. Quanto ao movimento nacional, Jorge Carlos disse que esse tem outras reivindicações e que os baianos vão se juntar a essa mobilização.

Foto: Noel Tavares

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