Com a chegada da Black Friday, a Superintendência e Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) dá uma série de dicas e orientações de como o consumidor evitar possíveis transtornos na hora de comprar na maior ação promocional do ano. As dicas são especialmente voltadas ao E-commerce e Social commerce, compras realizadas em sites e redes sociais.
As dicas dadas pelo órgão da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) servem para ajudar a prevenir que os consumidores caiam em práticas fraudulentas de ‘falsos descontos’ e de prazos de entrega não respeitados. No caso de lojas físicas, evitar armadilhas como mercadorias expostas sem o preço visível ou ostensivo, dificultando ao consumidor o acesso às informações necessárias para a aquisição do produto, entre outros.
“No comércio eletrônico, o consumidor deve ter atenção especial aos dados do fornecedor antes de efetuar a compra, como consultar se a loja tem endereço físico, se tem CNPJ válido, testar contato telefônico antes de fechar a compra, etc. Além disso, pode consultar no site www.consumidor.gov.br e no Reclame Aqui se o fornecedor tem uma boa avaliação. Essas ações ajudam o consumidor a evitar transtornos futuros na relação de consumo”, sugere o diretor de Fiscalização do Procon-Ba, Iratan Vilas Boas.
O órgão alerta os consumidores para ficarem atentos a algumas dicas, como exigir sempre o comprovante de compra, como cupom, nota fiscal e contrato, tirar prints das ofertas, além de observar prazos de entrega; requisitar ao fornecedor que estipule a data e turno para entrega do produto.
A Black Friday começou no comércio eletrônico e depois se expandiu para as lojas físicas, que aderiram ao evento promocional. A modalidade de comercio em outras plataformas digitais, como as redes sociais, também vem crescendo bastante, especialmente para os pequenos negócios. Mas o Procon alerta que as regras são as mesmas para os sites.
“Muitos consumidores se deixam levar pelo momento da compra, pelo preço atrativo e esquecem de verificar dados importantes. A modalidade de comércio em outras plataformas segue as mesmas orientações dos sites. O consumidor precisa buscar os dados empresariais do fornecedor, por isso, é importante confirmar que a empresa, mesmo sendo de pequeno porte, tenha registro, CNPJ e etc. Além disso, para sites estrangeiros, é importante redobrar os cuidados, pois cada país tem a sua legislação sobre reação de consumo”, reforça Vilas Boas.
Caso desconfie das ofertas ou tenha problemas antes, durante e depois da Black Friday, os consumidores podem denunciar por meio do aplicativo Procon BA Mobile, pelo e-mail denuncia.procon@sjdhds.ba.gov.br ou presencialmente no posto central do órgão.
Foto: Michele Brito/SJDHDS