O Governo de Bolsonaro não deixa de impressionar negativamente. Dessa vez, o atual presidente da república quer limitar, por decreto, a dedução do Imposto de Renda das empresas na concessão de vales refeição e alimentação. Isso significa que, sem a isenção fiscal, a tendência é que os empresários não forneçam mais os benefícios. O vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), criticou a medida. “Os trabalhadores nunca são prioridade na gestão de Bolsonaro e essa é mais uma tentativa do governo de acabar com direitos dos trabalhadores. Não vamos permitir isso, vamos resistir”, disse o parlamentar.
O Decreto nº 10.854, que pode entrar em vigor a partir de 11 de dezembro, estabelece que apenas os valores pagos até um salário mínimo – R$ 1.100,00 – serão descontados da base de cálculo do Imposto de Renda das empresas que oferecem o benefício aos trabalhadores. Além disso, o abatimento dos vales só deverá ser aplicado para os rendimentos de até cinco salários mínimos.
Vale lembrar que, em todo o país, cerca de 280 mil empresas oferecem os benefícios para parte dos 22,3 milhões de funcionários. Entre a categoria bancária, 55% ganhavam acima de cinco salários mínimos, de acordo com a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério da Economia, em 2019. Quer dizer, em apenas uma categoria o valor gasto pelos bancos com o vale de mais de 280 mil trabalhadores não entraria mais nos benefícios fiscais. Sem falar que a medida atingirá vários outros segmentos.
Foto: Ascom/vereador
E preciso que a classe política adotasse a prática de informar suas ações em prol dos direitos do povo, atribuindo transparência ao seu trabalho, …o que gera confiança, conhecimento na hora do voto….Votar em quem tem uma vida política de feitos explícitos pelo bem da democracia, do país , dos trabalhadores e do povo….
Obrigada Augusto pelo respeito por seus eleitores….