A Prefeitura de Camaçari vai retomar o pagamento do reajuste dos servidores municipais a partir de janeiro. Após acordo com a categoria, o aumento começou a ser pago em 2020, mas foi suspenso ainda em abril daquele ano, devido à pandemia da Covid-19, que exigiu do município investimentos em diversas áreas para proteger a população, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade.
O reajuste negociado é de 7,21% para todo o funcionalismo. Para o magistério, o aumento será de 1,88%. Somados, ambos os reajustes representam acréscimo de R$ 1,9 milhão na folha salarial do município, por mês. Além disso, a prefeitura também pagará o retroativo relativo ao período em que o aumento foi suspenso, que tem valor total de R$ 27 milhões. Contudo, como o momento ainda exige cautela, a prefeitura decidiu pagar este valor retroativo em 36 vezes, com início já em janeiro próximo.
O prefeito Elinaldo Araújo ressalta que a medida demonstra, ao mesmo tempo, valorização dos servidores públicos pela gestão e cuidado com as contas, uma vez que os efeitos da pandemia continuam sendo sentidos. “Além disso, é em 2022 que nós vamos começar a sentir os impactos do fechamento da Ford, que sem dúvidas tinha uma importância grande para nossa economia”, alertou o gestor.
“Os servidores cumprem um papel muito importante para a melhoria da qualidade do serviço público de Camaçari, e desempenharam um papel de destaque no enfrentamento à pandemia. Retomar o reajuste é também uma forma de valorizar estes profissionais que nos ajudam a construir uma cidade cada vez melhor para as pessoas”, acrescentou Elinaldo.
O secretário da Administração, Helder Almeida, pontuou que o reajuste está sendo executado com responsabilidade. “O ambiente ainda é de insegurança, tanto pela saída da Ford quanto pela própria situação econômica do país, e por isso precisamos avançar com cautela, de forma segura, já que estamos com as contas organizadas. Com isso, decidimos retomar o pagamento do reajuste e também o retroativo, garantido assim um direito dos servidores”, ressaltou.
Foto: Tiago Pacheco/Ascom-PMC