Censo Socioeconômico Rural fortalece a Agricultura Familiar em Alagoinhas

Identificar as especificidades na produção da agricultura familiar por região, a fim de direcionar políticas públicas para o seu fortalecimento é uma das missões do Censo Socioeconômico Rural. Promovido pela Prefeitura de Alagoinhas, por meio da Secretaria de Agricultura (SEMAG), o Censo começou pela comunidade de Cangula, na manhã de quinta-feira (13), e tem uma previsão de ser finalizado em até 90 dias.

Para Cristiane Maria de Souza, coordenadora de articulação e desenvolvimento da Agricultura Familiar, ouvir os agricultores para reconhecer suas demandas será uma das maiores contribuições do Censo.”Com esses questionários, iremos descobrir o forte da produção na comunidade de Cangula e nas demais.
Vamos coletar os dados concretos para que a gestão possa implementar políticas públicas voltadas para cada localidade, levando em consideração as características de cada região”.

Maria Sônia Carvalho, que tem 58 anos de idade, disse que perdeu as contas de quando começou a trabalhar na roça. Ela acredita que o censo irá “dar mais força e vontade de continuar trabalhando na zona rural”. Ela garantiu que não trocaria a vida no campo por nenhum centro urbano.

Já Iranice dos Santos mora no Cangula há 17 anos, onde planta hortaliças, andu, batata, dentre outros. Segundo ela, a iniciativa é também “um meio da gente se comunicar, um ajudando o outro, trocando conhecimento”.

O presidente da Associação do Cangula Orlando Pereira Filho destacou que conhecer a produção da comunidade é fundamental para garantir que os investimentos potencializem a produção. “Quando a gente vê pessoas que têm essa capacidade de entender o porquê de criar políticas públicas para o campo e colocar isso em prática nos dá esperança de que o futuro da humanidade está no campo”.

Cangula produz desde os cítricos, como laranja e limão; plantações sazonais como amendoim, milho, além de côco e mandioca. Também é muito forte na comunidade a produção dos derivados da mandioca, como pé-de-moleque e beiju.

Foto: Secom/PMA

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