Bruno Reis critica paralisação dos rodoviários e diz que população não deve ser penalizada

A paralisação dos rodoviários realizada hoje (20), pela manhã, deixou o prefeito de Salvador, Bruno Reis, revoltado. O movimento ocorreu porque a categoria atrasou a saída dos ônibus das garagens como forma de protesto por não recebimento das indenizações trabalhistas referentes a antiga CSN. O sindicato da categoria alerta que a prefeitura não tem colaborado para facilitar o processo de venda dos terrenos da antiga prestadora de serviço de transporte.

O dinheiro arrecadado com a venda dos imóveis, seria para o pagamento das indenizações trabalhistas dos ex-funcionários da empresa fechada em 2022. Os ônibus só começaram a rodar após às 8h da manhã e a normalização do sistema só ocorreu por volta das 11h. Com isso, muita gente perdeu ou chegou atrasada nos compromissos.

Bruno Reis classificou o movimento como “irresponsabilidade dos rodoviários” e acrescentou que “não há porque penalizar a cidade. As pessoas não podem ser penalizadas principalmente nesse período de alta transmissão da variante Ômicrom”, relata. Ainda de acordo com o prefeito, os rodoviários sabem o esforço feito pelo poder público para resolver a situação através de acordo e para facilitar a prefeitura reconheceu o crédito, junto a CSN, no valor de R$20.600.000,00 destinados para indenizar trabalhadores que não foram contratados naquele momento.

Os trabalhadores não contratados, não foram indenizados por questões legais e burocráticas entre a empresa e o sindicato: isso é relação patronal. Bruno Reis classificou ainda que a prefeitura e a cidade e em especial a as pessoas não tem nada a ver com isso. “O sindicato dos rodoviários pediu o apoio do prefeito para mobilizar pessoas para adquirir os terrenos. Os terrenos já tem compradores, mas infelizmente eles não conseguiram transferir os terrenos para o sindicato e agora estão paralisando, tentando chamar a atenção da prefeitura, prejudicando as pessoas e agora não temos mais o que fazer nesse momento” encerra o prefeito.

Foto: Secom/PMS

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