Feira de Economia Solidária movimentou Rio Vermelho durante o fim de semana

A empreendedora Júlia Oliveira, trouxe seus produtos de saboaria artesanal para comercializar na 27a edição da Feira de Economia Solidária da Bahia, realizada de sexta-feira (25) até domingo (27), das 16h às 23h, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. A iniciativa é do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), para promover o escoamento da produção dos empreendimentos assessorados pelo Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Região Metropolitana de Salvador e Vera Cruz.

O evento montado no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho, bairro boêmio de Salvador, também considerado um dos maiores pontos turísticos da cidade. Entre os produtos comercializados na exposição, estão artesanatos e manualidades, como bijuterias, esculturas, artigos para casa e peças de costura criativa, confeccionados por grupos, associações e cooperativas, além de alimentos e bebidas gourmets e produtos da agricultura familiar. “Temos 55 empreendedores nesta edição e seguimos com nosso objetivo de dar visibilidade e gerar renda também para empreendimentos econômicos solidários, através da comercialização nas feiras”, explica a coordenadora de Inovação e Fomento à Economia Solidária da Setre, Mércia Porto Barata.

Primeira vez expondo em um evento promovido por intermédio da Cesol, a empreendedora. Júlia Oliveira encheu sua barraca de velas, difusores de ambiente, sabonetes, sais e geleias de banho. “É uma experiência bacana e estou gostando muito de ter a oportunidade de expor meus produtos”, declara a empreendedora, que atualmente conta com a produção e comercialização da saboaria artesanal para garantir sua renda.

Frequentadora assídua de feiras de artesanato, a comerciante Tarsila Ferreira está sempre comprando algo para uso pessoal, para presentear ou mesmo para o estoque da sua loja, e destaca a importância deste tipo de evento. “Esse espaço é super importante  para divulgar o trabalho artesanal. É um meio de gerar economia e às vezes, é a fonte principal de renda, então é essencial comprar direto de quem produz”, diz Tarsila.

Os Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol) oferecem orientação financeira, capacitação contábil, jurídica, comercial, de marketing e gestão, além de assessorarem na aquisição de ativos junto às instituições de crédito e canais de comercialização para os empreendedores da economia solidária.

Na Bahia, existem 3.747 empreendimentos de economia solidária, sediados em 17 territórios de identidade, que contam com o suporte de 15 unidades de atendimento do Cesol.

Feira livre 

Para participar das feiras, o empreendedor precisou procurar a unidade do Cesol do seu território de identidade e realizar o cadastro do seu empreendimento, onde também teve acesso à assessoria técnica para o desenvolvimento do seu negócio.

A  meta do programa é realizar 100 edições da Feira de Economia Solidária da Bahia, até o final de 2022, com um investimento total de R$ 2 milhões da gestão estadual. A próxima edição da feira está prevista para acontecer no município de Itajuípe, entre os dias 31 de março e 2 de abril.

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

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