O varejo baiano expandiu os negócios em 5,7%, no mês de março, em relação a igual mês do ano passado, superando a taxa de 4,0% do cenário nacional, considerando a mesma base de comparação. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
Apesar de superar a taxa nacional, o volume de vendas na Bahia continua num patamar abaixo do registrado em fevereiro de 2020. Em relação ao mês imediatamente anterior, as vendas no Estado da Bahia recuaram 1,2%. Já no trimestre, a taxa no Estado foi negativa em 1,9%, ao passo que no país a variação foi positiva em 1,3%, respectivamente.
Por atividade, em março de 2022, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de março de 2021, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de tecidos, vestuário e calçados (140,3%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (68,5%); Livros, jornais, revistas e papelaria (36,6%). Outros artigos de uso pessoal e doméstico (23,6%), e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,0%).
Os demais segmentos registraram comportamento negativo são eles: Combustíveis e lubrificantes (-4,5%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,7%), e Móveis e eletrodomésticos (-10,8%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de eletrodomésticos, móveis, e hipermercados e supermercados recuaram em 11,4%, 11,1%, e 5,6%, respectivamente.
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção apresentou expansão de 6,2% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. Esse comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, variação foi positiva de 8,0%.
Foto: Noel Tavares