A matriz elétrica da Bahia é majoritariamente renovável, com maior contribuição da fonte eólica, que em abril deste ano correspondeu a 73%. Em seguida vem a fonte hidráulica com 17%, solar (5%) e térmica (5%). O Estado é ainda líder na geração nacional tanto de energia eólica (33,88%), quanto de solar (30,26%). Juntas, as duas fontes criaram 130,6 mil empregos em toda a cadeia produtiva nos 271 parques eólicos e solares em operação, onde foram aplicados investimentos privados de R$ 29 bilhões. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e constam no Informe Executivo de Energia eólica e solar de junho, divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta terça-feira (14).
“No Dia Mundial do Vento, comemorado nesta quarta-feira (15), temos muito a comemorar. A Bahia firmou o compromisso de tornar sua matriz elétrica renovável e temos cumprindo a risca esse acordo. Temos ainda um potencial enorme tanto eólico quanto solar para continuar crescendo. Buscar novos investimentos e atrair cada vez mais projetos de energias renováveis para os municípios baianos são trabalhos que a SDE vem fazendo com muito empenho e dedicação”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Nunes.
Até 2027, o estado deve ganhar 173 novos parques eólicos que estão em construção ou com construção prestes a iniciar, que terão um total de 5,8 Gigawatts (GW) de capacidade instalada. Serão investidos R$ 24 bilhões e criados 88,4 mil empregos em toda a cadeia produtiva. A energia solar também estima um grande crescimento nos próximos anos. São 163 parques solares fotovoltaicos em construção ou com construção prestes a iniciar, que terão 6,3 GW de capacidade instalada. Serão investidos R$ 29 bilhões e criados 191,5 mil empregos em toda a cadeia produtiva.
Cadastramento em leilão A-5 e A-6
A expectativa é que o número de parques seja ainda maior nos próximos anos. A Bahia cadastrou 752 projetos nos leilões A-5/2022 e A-6/2022, previstos para serem realizados em 16 de setembro deste ano, com início do suprimento dos empreendimentos arrematados em 01/01/2027 para “A-5” e 01/01/2028 para “A-6”. As informações são provenientes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
A Bahia cadastrou 251 projetos eólicos no Leilão A-5, ocupando o primeiro lugar em cadastramento eólico no certame. Já em projetos fotovoltaicos, o estado ocupou o segundo lugar com 250 projetos cadastrados. Em relação ao Leilão A-6, a Bahia foi o estado com maior número de projetos eólicos cadastrados, ao todo 251 projetos.
Foto: Noel Tavares