Os bloqueios nas estradas do Brasil, promovidos por caminhoneiros, tem causado prejuízos para diversos setores: quem pretende viajar fica preso nas rodovias ou dorme na rodoviária como ocorreu com uma senhora no Rio de janeiro. No Acre, todas as viagens de ônibus foram suspensas e em São Paulo os atrasos já prejudicam muita gente. Em Guarulhos, mais de dez voos foram cancelados. Aqui em Salvador, o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos da Bahia, Jorge Carlos da Silva, disse que o sindicato não participa do movimento que é promovido por grandes empresas apoiadoras de Bolsonaro.
Na Bahia, a Polícia Rodoviária Federal intensifica os trabalhos para desbloquear as rodovias e os protestos ocorrem com mais frequência no sul, extremo sul e oeste do Estado. “Desde o início dos bloqueios e interdições, estamos trabalhando para garantir a segurança, a fluidez e a mobilidade do trânsito em todas as rodovias e estradas federais da Bahia”, disse a PRF. Na BR 324, trecho de Feira de Santana, ontem a noite, ocorreu manifestação dos caminhoneiros, porém sem fechamento de pistas.
Nesta quarta (2), Salvador começa a se manifestar com protestos na Moraria, na avenida Paralela e em outras partes da cidade. Perto do Quartel da Mouraria, um grupo de aproximadamente 100 pessoas está acampado e promete continuar com a mobilização. As mobilizações nas estradas de todo o país podem trazem prejuízos para diversos setores. Pois, o setor supermercadista começa a receber menos produtos, os postos de combustíveis não são reabastecidos, os insumos para hospitais não chegam e a situação pode se agravar se os protestos não acabarem.
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