Além das vendas, empresários podem ter tido prejuízos materiais, com queima de aparelhos eletrônicos.
O Brasil acordou nesta terça-feira (15.08) com um rápido apagão de energia. Um problema técnico na rede afetou praticamente todos os estados por poucas horas desta manhã. Diante desse fato, é possível que o comércio tenha tido alguma perda nas vendas.
“Quando se trata de eventos atípicos como esse, é natural que haja um efeito sobre as compras por impulso, sobretudo no momento em que ocorreu, no trajeto das pessoas ao trabalho, quando passam em mercados e supermercados para comprar um lanche para o dia ou numa loja de roupa para comprar algum item que precisa mais imediatamente”, pontua o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.
Desta forma, a Fecomércio-BA estima que, na Bahia, a perda potencial de vendas por impulso, por hora parada, de determinados setores seja de R$ 2,2 milhões. Entram nesse levantamento os supermercados, farmácias, vestuário e outras atividades como artigos esportivos, lojas de produtos alimentícios, etc.
Vale ressaltar que “não entram no cálculo, por exemplo, veículos, eletrodomésticos, móveis, entre outros, pois independentemente do apagão, as pessoas comprariam depois. É o que se chama de compra programada”, destaca Dietze.
Além disso, para o consultor econômico, evidentemente há situações em que empresário pode sofrer danos materiais no seu estabelecimento. “São os casos de problemas nos refrigeradores, ar-condicionado, computadores ou outros aparelhos eletroeletrônicos que possa de alguma forma interferir no resultado das vendas especificamente desse estabelecimento”, explica Dietze.
Portanto, o apagão desta terça-feira pode ter gerado algum tipo de perda de vendas, mas não impacta o desempenho geral do mês.
Ascom: Fecomércio
Foto: Noel Tavares