Guarda Civil de Salvador leva música para UTI do Hospital Municipal

O som do saxofone do psicólogo e guarda civil de Salvador, Givanildo Ferreira, 40 anos, levou alegria às alas de UTI do Hospital Municipal de Salvador, em Cajazeiras, nesta quinta-feira (14). Os clássicos da MPB tocados e cantados pelo músico, que integra a banda da Guarda Civil Municipal (GCM), proporcionaram diversão a 30 pacientes hospitalizados, seus acompanhantes e profissionais de saúde que atuam na unidade.
Internado na ala A da UTI, Erivan Silva, 42 anos, se recupera de um quadro grave de infecção nos pulmões e coração. Assim que percebeu a chegada do saxofonista, se levantou da cama e começou a cantarolar. “Cheguei aqui ruim e hoje já consigo me levantar e ouvir essa música maravilhosa. Estou muito feliz por tanto cuidado”, disse ele.
Entre uma canção e outra, o saxofonista, que está há 15 anos na GCM, comentou sobre os benefícios da música para a saúde. “A música tem um poder de ativar memórias positivas do passado, melhora as atividades cognitivas das pessoas com a saúde prejudicada. A música é curadora, consegue trazer boas lembranças que possibilitam resultados incríveis no trabalho terapêutico”, revelou, acrescentando sobre a satisfação de executar um trabalho que ajuda na melhora da saúde das pessoas.
As apresentações em hospitais, asilos e demais espaços públicos são organizadas pela Coordenadoria de Ações de Prevenção à Violência (Cprev) da GCM. O inspetor-geral da GCM, Marcelo Silva, destacou o viés social da instituição. “Entendemos que nosso maior dever é cuidar de pessoas. A banda leva alegria para abrigos, eventos, instituições carentes e hospitais”, disse, acrescentando que a composição completa da banda agrega 20 músicos e diversas apresentações são realizadas ao longo do ano.
Para o diretor técnico e gerente médico do Hospital Municipal, José Mário Teles, a música é uma ferramenta fundamental para o ambiente hospitalar. “Carecemos desse tipo de atividade musical artística. Ela tem um efeito positivo nos pacientes, nos familiares e também em nós, que cuidamos. A música diminui um pouco a tristeza e pode aliviar esse sofrimento”, frisa. Segundo ele, o uso de canções faz parte da rotina da unidade nas sessões de fisioterapia e em demais espaços para atividades integrativas.
Secom: PMS
Fotos: Bruno Concha / Secom PMS

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