Uma nova rodada de debates sobre o futuro político de Salvador aconteceu na tarde desta terça-feira (03), na sede do Diretório Municipal do PT, com lideranças dos partidos que compõem a Federação Brasil Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV.
Neste novo encontro, que marcou o lançamento oficial da Federação, foi destacada a importância de fortalecer esse novo instrumento político eleitoral, a Federação de partidos. Para tanto, é necessário, principalmente, unificar as siglas em torno de uma só candidatura para o Palácio Thomé de Souza em 2024.
Também foi analisado o cenário atual de Salvador, que, após 17 anos de gestões Carlistas, continua apresentando indicadores sociais ruins. Segundo o IBGE, em 2021 33,2% dos moradores da capital baiana estavam abaixo da linha da pobreza, o que significa que 937 mil pessoas viviam com renda domiciliar per capita inferior a R$ 475,00 por mês. Salvador segue como a capital de maior desemprego do pais. O IBGE também apontou, no Censo Demográfico de 2022, que a cidade Salvador perdeu 9,6% da sua população, mais de 257 mil pessoas.
Esses e outros motivos reforçam a necessidade das forças democráticas e populares se unirem na construção de um projeto que transforme Salvador em uma cidade mais humana, sintonizado com o projeto do presidente Lula e do governador Jerônimo.
A Federação acolhe, portanto o nome da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) e o do deputado estadual Robinson Almeida (PT), parlamentares que possuem longa trajetória de luta voltada às causas sociais e ao combate à fome e ao desemprego. Na próxima semana as lideranças dos partidos que compõem a federação terão um encontro com os pré-candidatos, quando o diálogo sobre a cidade e o projeto para 2024 será intensificado.
O encontro de hoje contou com a presença das presidentas do PT e PCdoB, Cema Moura e Aladilce Souza; Eliel Souza, presidente do PV, dos vereadores Tiago Pereira e Arnando Lessa, do PT, e Augusto Vasconcelos (PCdoB); do vice-presidente do PCdoB, Jurandir Junior; Edna Nunes; André Amorim e Derisvaldo Assis, dirigentes do PV, e Ademário Costa, do PT.
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