Com a marca de mais de 10,3 mil novos empregos criados e mais de 9,6 mil empresas abertas de 2017 a 2023, a gestão do prefeito Joaquim Neto (PSD) bate recorde na história de Alagoinhas, consagrando-se como a administração pública que mais impulsionou a economia do município nos últimos anos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do DataSebrae.
O número é 71,67% superior ao registrado de 2009 a 2016, na gestão anterior, de Paulo Cezar Silva (União), quando o percentual se manteve estagnado, indicando relativa inatividade na cidade, com pouco mais de seis mil empregos criados e 2.011 empresas abertas. De 2017 a 2022, o número de pessoas empregadas no município subiu, atingindo recorde histórico.
Em 2022, segundo dados do Novo Caged, Alagoinhas alcançou a 6a posição no estado da Bahia com maior saldo de empregos, ficando atrás apenas da capital Salvador, Feira de Santana, Lauro de Freitas, Vitória da Conquista e Camaçari. Entre os 20 municípios que compõem o Território do Litoral Norte e Agreste Baiano, Alagoinhas desponta em primeiro lugar no saldo de emprego formal em 2023, com 1.313 novas vagas, seguida de Catu (866) e Esplanada (479).
Como mostra o gráfico de empregos do Caged, a partir de 2018, com exceção de 2020, no pico da pandemia, o saldo de empregos continuou positivo em Alagoinhas, evidenciando não somente a importância das indústrias, mas também uma nova fase de abertura e diversificação da cadeia econômica com a chegada de grandes franquias, como a Kopenhagen, Lugano, Cacau Show, Bob’s, atacadões, redes de supermercados, lojas de roupas, postos de gasolina, grandes redes de farmácias, como a Pague Menos, restaurantes, lavanderias, lojas de açaí e até mesmo atividades agrícolas, como plantações de eucalipto e limão.
Além disso, a pujança econômica da cidade também impactou positivamente na expansão de empresas locais, como pode ser constatado com as redes de farmácias Silva Rocha e de supermercados Santa Terezinha. Os números comprovam essa diversificação da cadeia econômica. Em 2023, por exemplo, das novas vagas ofertadas, 620 foram da área de serviços, 352 da agropecuária, 183 da indústria e 160 do setor da construção.
“Esse resultado é fruto de um trabalho sério e de diversas ações e esforços que foram envidados pela gestão municipal nos últimos setes anos e meio para proporcionar um ambiente favorável de negócios e a abertura de novas empresas, que mira não só as grandes indústrias, mas também as possibilidades de geração de emprego e renda em todos os cantos da nossa cidade, seja nos bairros, nas feiras livres, no microempreendedor, nas fazendas, no comércio, abrangendo com isso toda a cadeia produtiva de Alagoinhas. Esse foi o nosso maior triunfo, facilitar, incentivar e impulsionar o desenvolvimento do nosso município através da economia como um todo”, destacou o prefeito Joaquim Neto.
Todos esses esforços levaram Alagoinhas à posição de 27ª melhor cidade do Brasil e a primeira da Bahia para fazer negócios, ficando à frente da capital Salvador e de cidades maiores como Feira de Santana, de acordo com estudo do Instituto Urban Systems, publicado pela Revista Exame, em 2022.
Além disso, 18 cidades do estado estão sendo apontadas como potenciais centros de logística, segundo o Plano Estratégico Ferroviário, divulgado recentemente pelo governo baiano através da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI). O estudo ressalta o papel crucial desses municípios em avançar e se transformar em polos estratégicos de distribuição, impulsionando tanto o mercado estadual quanto o nordestino. A análise, desenvolvida pela Fundação Dom Cabral (FDC) como parte do estudo, destaca Alagoinhas como uma das cidades com alto potencial para se tornar um hub logístico.
“Sabemos que atrair indústrias é muito benéfico, assim como também dar oportunidades a diversos setores econômicos. E foi isso o que a gestão Joaquim Neto fez, facilitou e acelerou a abertura de novos negócios e empresas, tomando medidas que impulsionaram o desenvolvimento do município como um todo, ao contrário da gestão anterior, que focou em apenas um segmento econômico e negligenciou todos os outros. Como demonstração da bem-sucedida política econômica atual é atração de atacadões, que têm o mesmo poder de empregabilidade que uma indústria de cerveja, que requer operações mais complexas e por isso exige uma capacitação e especialização maior, restringindo os altos cargos a pessoas de fora do município”, explanou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (Sedea), Bruno Fagundes.
Pedra fundamental SESI/SENAI – Hoje, um dos grandes gargalos para a valorização e o reconhecimento da mão de obra local é a falta de capacitação. Pensando nisso, no dia 20 março deste ano, a Prefeitura de Alagoinhas e o Sistema FIEB lançaram a pedra fundamental para a implantação de uma unidade integrada SESI/SENAI no município. “Esta é mais uma importante medida da nossa gestão para contribuir com a formação de mão de obra para a indústria local e com isso empoderar a população alagoinhense para que os melhores empregos fiquem para os moradores daqui”, enfatizou o prefeito.
Capital Estadual da Cerveja
Pela alta qualidade da água, Alagoinhas se destaca no cenário nacional e internacional ao atrair a instalação de indústrias de bebidas, o que a transformou em um polo industrial cervejeiro. A água possui alto teor de pureza, baixa alcalinidade e ph quase neutro.
Tudo teve início em 1996, quando Nelson Schincariol visitou Alagoinhas acompanhado do então prefeito Murilo Cavalcanti. A partir dessa visita, foi dado o primeiro passo para a construção da primeira fábrica de cerveja da região, a Schincariol. A fábrica foi inaugurada em 1997, já sob a administração do então prefeito João Fiscina, pai da atual deputada estadual e primeira-dama do município, Ludmilla Fiscina (PV). Ludmilla é a autora do projeto de lei que, por meio da Lei Nº 14.628/2023, conferiu a Alagoinhas o título de Capital Estadual da Cerveja.
Posteriormente, veio a fusão da Schincariol com a japonesa Kirin Holdings Company, que virou a Brasil Kirin, adquirida depois pelo grupo Heineken, que atualmente divide o território com o Grupo Petrópolis e mais 30 cervejarias artesanais, além de quatro grandes fábricas de outras bebidas, latas, garrafas, tampas, rótulos e engradados.
Expansão – No boom das cervejarias, as duas grandes operações da Heineken aconteceram na gestão Joaquim Neto. Primeiro, a fusão que virou a Heineken; segundo, a ampliação da produção e, mais recentemente, o anúncio de investimento no valor de R$ 600 milhões para ampliar a estrutura, melhorar o parque industrial e aumentar a produção de cerveja na cidade.
Além disso, o Grupo Petrópolis ampliou as operações com duas novas linhas de alta produção para garrafas e latas e a produção de refrigerantes. A Ardagh Metal Packaging (AMP) também ampliou a fábrica para a produção de latinhas de alumínio e a Central das Embalagens iniciou a produção de engradados para a Coca-Cola.
“Diferente dos oito anos que vieram antes da atual administração, que teve um período sem crescimento e focado apenas em uma fábrica, os dados da gestão de Joaquim Neto não só refletem as estatísticas oficiais, mas também são confirmados pela realidade da cidade. Alagoinhas cresceu e se desenvolveu, tornando Joaquim o verdadeiro pai do emprego”, destacou Bruno Fagundes.
Bahia Beer – Com a lei que tornou Alagoinhas a Capital Estadual da Cerveja, no ano passado, a Prefeitura e a Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) realizaram a primeira edição do Bahia Beer, festival de cerveja que injetou quase 31 milhões na economia do município.
“O festival já começou com um novo vetor de desenvolvimento regional, o turismo, atraindo visitantes de todos os lugares do Brasil. Além de lazer e diversão, o evento movimentou a rede hoteleira, bares, restaurantes, o comércio local, além de diversos tipos de prestação de serviços. Essa é a Alagoinhas de hoje e a Alagoinhas que nós queremos para o futuro”, projetou o prefeito.
Secom/PMA
Foto: Noel Tavares