A população de Ilhéus, sul do estado, continua na expectativa sobre a decisão que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vai tomar nos próximos dias. A denúncia foi feita e o TRE-BA embargou as declarações apresentadas por uma das candidatas do PMB, nas eleições deste ano. Havendo a punição, a sigla pode ser punida com a perda dos votos adquiridos no processo eleitoral.
A decisão do TSE tem impacto direto na composição da Câmara de Ilhéus em 2025, pois de acordo com a denúncia, uma candidata sem registro no partido foi inscrita para disputar o pleito de 2024 e desta forma, a sigla pode ter seus votos anulados.
O PMB perdendo os votos, automaticamente, o vereador Fabrício Nascimento (Avante) garante lugar na legislação que será iniciada em janeiro de 2025. O vereador de dois mandatos recebeu 919 votos em outubro, ficou na suplência e diz confiar na Justiça Eleitoral. “Estou na legalidade esperando a decisão do TSE e pela recontagem dos votos”, afirma Fabrício Nascimento.
Nossa reportagem soube que o Avante está de olho nessa situação e o presidente estadual do partido, Ronaldo Carleto, tem interesse no resultado da ação e deve se movimentar para o desfecho do caso, até porque a legenda pleiteia administrar a cidade junto com o prefeito eleito Valderico Junior (UB).
Os olhares da cidade cacaueira estão colados no TSE porque já foi divulgado o resultado do processo envolvendo Sheila Lemos (UB) de Vitória da Conquista. A candidatura a reeleição da prefeita tinha sido indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral – TRE porque a corte entendeu que a prefeita e a mãe dela, Irma Lemos, somariam três mandatos consecutivos e a lei não permite. Como o TSE, deu o veredito ontem (20), Sheila inicia novo mandato a partir de janeiro de 2025. A decisão cabe recurso.
Foto: Noel Tavares