O mandato do vereador Augustão (PDT) de Ilhéus está sendo encerrado na certeza do dever cumprido. Durante quatro anos, o parlamentar encampou diversas lutas possibilitando melhorias para o povo de Ilhéus. Mas isso também trouxe a ira daqueles que não desejam o desenvolvimento da cidade e do seu povo. Augustão, só não vai tomar posse para o segundo mandato de vereador, nesta quarta (1), porque resolveu disputar a eleição para prefeito da cidade.
Dentre as suas lutas no parlamento, destaque para a obra de dragagem do Porto de Ilhéus, localizado no bairro Malhado com previsão de início em fevereiro de 2025. “A gente tem a satisfação do dever cumprido e assim deixo um legado para o povo. Surgem várias luzes no fim do túnel para beneficiar diversas comunidades que sofrem com o avanço do mar”, reflete Augustão.
Com a dragagem do Porto do Malhado o canal passará a ter 10m de profundidade e na segunda fase da obra, ainda em 2025, será ampliado para 14m. Isso vai possibilitar a passagem de navios cargueiros e de passageiros sem precisar interromper o trêfego marítimo. Inicialmente, a obra conta com investimentos na ordem de R$47 milhões e na segunda etapa, serão mais R$105 milhões de reais.
Diversos bairros de Ilhéus sofrem com o avanço do mar, na zona norte principalmente. E as localidades mais atingidas são: São Miguel; São Domingos; Mamoan; Ponta da Tulha e Luzimares. A dragagem do Porto de Ilhéus vai beneficiar também quem mora nesses locais com a engorda da praia (processo vitorioso realizado em Fortaleza – CE e em Natal – RN. Toda a areia retirada no processo de dragagem do Porto será jogada nessas localidades, ao invés de ser levada para auto mar. Essa é uma das formas de controlar o avanço do mar e impedir que a água chegue às residências e aos comércios.
A obra vai permitir também o incremento de outras melhorias para a cidade. “Será construída uma Retroarea, espécie de caixa para armazenar areia que será usada na construção de um novo atracadouro para evitar que um navio tenha que ser desatracado para outro atracar”, afirma Augustão. O processo vai possibilitar que navios de grande porte inclusive cargueiros e de passageiros utilizem o atracadouro a qualquer momento, sem a necessidade de rodízio.
Foto: Noel Tavares