A política na cidade de Ilhéus volta aos noticiários e mais uma vez coloca em dúvida, todo o processo eleitoral. Não por falta de confiança nas urnas e nem no TER, mas sim, porque as denúncias de fraudes são constantes e a população local continua passando o drama de a qualquer momento haver mudança na composição da Câmara de Vereadores.
A mais recente resolução da Justiça eleitoral em Ilhéus dá conta de um processo que apontou fraude na cota de gênero em candidaturas do Partido da Mulher Brasileira -PMB nas eleições de 2024. Essa é a segunda decisão que promove a cassação de diplomas dos vereadores eleitos e que também anulou os votos da legenda.
A nossa reportagem apurou que o partido em cheque, PMB obteve 5.006 votos e elegeu um vereador com 681 votos. A denúncia feita decorre de candidaturas fictícias para, apenas, cumprimento da cota de 30%, de acordo com a lei. Quem deu a canetada foi o juiz eleitoral Gustavo Lyra, responsável pela 25ª Zona Eleitoral. O magistrado considerou provada a fraude com base na Súmula nº 73 do TSE, que lista irregularidades como votação inexpressiva.
Foto: Noel Tavares