Com a missão de aproximar o livro do universo infantil de forma lúdica e envolvente, a Biblioteca Municipal Nair Goulart, localizada no CEU de Valéria, em Salvador, apresenta mais uma edição do projeto Teatro de Fantoches. As próximas apresentações estão marcadas para esta sexta-feira (25), às 15h, na própria biblioteca, e no dia 18 de maio, também às 15h, no Espaço Carybé das Artes, na Barra. Os eventos são gratuitos, voltados para crianças e adolescentes, com público limitado a 40 pessoas e sem necessidade de inscrição prévia.
A ação faz parte das iniciativas da Gerência de Bibliotecas e Promoção do Livro e Leitura da Fundação Gregório de Mattos (FGM), que busca democratizar o acesso à informação e promover o desenvolvimento sociocultural nas comunidades. A proposta, coordenada pelo bibliotecário José Antônio Nascimento, utiliza bonecos e cenários coloridos para dar vida a histórias que abordam desde a poesia até a conscientização sobre temas sociais como a violência e o abuso infantil.
No dia 25, a peça será inspirada no livro “Boca de Cena”, da autora Cleise Furtado Mendes, em homenagem ao Dia Nacional do Livro Infantil, celebrado em 18 de abril. Já em 18 de maio, o espetáculo se integra à Campanha Maio Laranja, que combate o abuso e exploração sexual infantil, com a história baseada na obra “Meu Corpo é Especial”, de Cynthia Geisen.
A gerente de Bibliotecas, Livro e Leitura da FGM, Jane Palma, diz que o Teatro de Fantoches representa uma das formas de ampliação das linguagens utilizadas nas bibliotecas municipais. “Desde 2017, a política pública adotada para o conceito de biblioteca vem ampliando suas linguagens. O teatro de fantoches é uma delas – mostrar o livro sem letras e sim com gestos, palavras e um cenário”, afirma.
Para Nascimento, a ideia é criar um ambiente de encantamento para estimular a leitura e a criatividade das crianças. O projeto nasceu da inquietação da equipe da Biblioteca Nair Goulart sobre como tornar a leitura mais atrativa para o público infantojuvenil.
A resposta veio com o teatro de bonecos, uma ferramenta cultural que, além de entreter, educa. “Os projetos culturais são importantes porque proporcionam à comunidade a oportunidade de aprendizado, inovação e contato com a diversidade cultural local”, reforça o coordenador.
Secom: PMS
Foto: divulgação/PMS