– Localizado no Centro de Conservação em Pindaí, no sudoeste baiano, o Viveiro de Mudas da BAMIN se consolidou como referência regional no apoio a ações de reflorestamento, educação ambiental e doação de plantas para comunidades e instituições públicas. Com capacidade para produzir até 100 mil mudas por ano, o espaço é hoje uma das maiores estruturas do tipo no semiárido da Bahia.
Desde 2021, mais de 130 mil mudas foram produzidas no Viveiro de Mudas da BAMIN. Em 2023, foram contabilizadas 50.841 unidades, destinadas tanto a plantios técnicos da empresa quanto a doações comunitárias. Já em 2024, foram produzidas 49.386 mudas, das quais 15.088 foram destinadas a ações de plantio e doação para comunidades e instituições públicas.
A estrutura foi instalada dentro da área de reserva legal da empresa, em um centro de conservação que reúne espécies nativas da Caatinga, do Cerrado e da Mata Atlântica, biomas que coexistem na região de influência da mina. Entre as espécies cultivadas estão aroeira, jequitibá-rosa, ipê-roxo, sansão-do-campo, licuri e jabuticaba.
O processo começa com o monitoramento em campo, identificação das espécies e coleta de sementes. Parte dessas sementes é armazenada em um banco de germoplasma para controle de qualidade e testes de germinação. Após o plantio, as sementes germinam em ambiente controlado, com irrigação e adubação específica, e seguem para uma fase de adaptação fora do viveiro, onde são preparadas para o plantio definitivo.
Criado como parte das condicionantes ambientais da Mina Pedra de Ferro, a instalação atende, em primeiro lugar, às necessidades do projeto minerário da BAMIN, que incluem a recuperação ambiental de áreas suprimidas e a recomposição de ecossistemas locais. Entretanto, como atualmente não há necessidade imediata dessas ações, o escopo de atuação foi ampliado ao longo dos últimos anos, com a abertura de parcerias com escolas, universidades, secretarias de meio ambiente e cooperativas da região.
Foto: divulgação/Bamin