Professor do curso de Biomedicina da UNINASSAU Salvador explica necessidade do uso do acessório de proteção
Considerando o aumento dos números de casos da Covid-19, algumas cidades do país já retomaram o uso obrigatório de máscaras em locais fechados. Por mais que uma boa parte da população esteja vacinada, o vírus e suas variantes ainda oferecem perigo à população.
Segundo o biomédico e professor do curso de Biomedicina do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Salvador, Gabriel Queiroz, o uso de máscaras ainda se configura fundamental. “Tenho acompanhado com atenção a evolução de novos casos confirmados de Covid-19 entre estudantes, professores e população geral. Isso reforça a necessidade do uso de máscaras, principalmente nos ambientes institucionais e de maior circulação de pessoas”, destaca.
Gabriel defende que, se for mantida a intensa cobertura vacinal e o uso de medidas preventivas coletivas e individuais (como o uso das máscaras), não serão necessárias grandes medidas restritivas. “Embora cada vez menos frequente, ainda há casos de países que fazem períodos pontuais de restrições mais severas. Isso só é necessário quando não há o compromisso com a realização completa do ciclo vacinal disponível e, claro, o uso das máscaras de proteção”, ressalta.
Apesar da redução no número de casos em comparação com os últimos anos, só será possível falar em fim de pandemia quando o índice de vacinados se estabelecer acima de 70% da população. Deve-se também considerar a ausência de novas variantes mais infecciosas ou que gere casos mais graves, em razão das medidas protetivas tomadas até aqui.
É importante destacar que as máscaras também são importantes na proteção contra o Orthopoxvirus, da família Poxviride, vírus responsável pela infecção da varíola do macaco. “Além disso, a ANVISA divulgou uma nota reforçando a necessidade de adoção de outras medidas ‘não farmacológicas’, como distanciamento físico e higienização frequente das mãos para evitar a contaminação pelo vírus”, conclui.
Foto: Noel Tavares