Entenda a importância de se exercitar no inverno

Educador físico explica a relevância de manter o corpo em movimento na estação mais fria do ano

O inverno começou na última terça-feira (21). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) espera um período de três meses de chuva intensa para a região Nordeste devido ao fenômeno La Niña. O clima e a temperatura costumam influenciar bastante no desempenho físico das pessoas. Com temperaturas mais baixas, muitos evitam sair de casa para se exercitar.

A verdade é que treinar no frio é bastante positivo, não somente pelo impacto que tem sobre a saúde humana, reduzindo a probabilidade de muitas doenças, mas por promover uma melhora da qualidade de vida. O professor do curso de Educação Física da UNINASSAU Salvador, Alexandre Veloso, explica a importância de manter o corpo em movimento mesmo com temperaturas mais baixas. “No frio, o corpo precisa se movimentar para manter a temperatura estável, pois a tendência é o metabolismo ficar mais lento”, destaca.

Alexandre também destaca que treinar no frio contribui positivamente com todo sistema respiratório, principalmente para as pessoas que sofrem rinite e sinusite, pois um corpo aquecido impede que a mucosa se concentre na face e nos pulmões. “É bom lembrar que o exercício físico no inverno queima mais calorias. Com a temperatura mais baixa, o organismo precisa de mais energia para manter a temperatura corporal em níveis normais. Dessa forma, a percepção de esforço pode aumentar a sensação de cansaço durante a atividade, resultando em maior queima de calorias”, explica.

Com o tempo livre cada vez mais escasso, o deslocamento até uma academia pode acabar inviabilizando a prática do exercício físico. Para evitar esse problema, Alexandre elege cinco exercícios básicos que podem ser realizados em casa. São eles: agachamento; prancha; apoio ao solo; polichinelo; e caminhada.

É sempre importante lembrar que o acompanhamento de um profissional de educação física é indispensável. Também é importante realizar seus exames cardiológicos com periodicidade para conseguir a liberação médica para a prática regular de atividade física sem risco.

Foto: divulgação site Freepik/UNINASSAU

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