Cuidados para não pegar Covid-19 na Copa do Mundo nem nas festas de fim de ano

Aumento de casos positivos na Região Nordeste reacende o alerta sobre os cuidados para evitar a proliferação do vírus durante os jogos e festas de fim de ano.

Salvador, novembro de 2022 – A Copa do Mundo de futebol é um momento de torcida e comemoração com amigos e familiares e reuniões para assistir às partidas são comuns durante o campeonato. A edição de 2022 é a primeira desde o início da pandemia e, por isso, requer cuidados especiais, principalmente agora, quando casos de Covid-19 provocados pela BQ.1, nova subvariante da Ômicron voltam a aumentar. Segundo levantamento mais recente da Dasa – maior rede de saúde integrada do Brasil – a Região Nordeste registrou um aumento de 9% nos casos positivos de Covid-19 na última semana (14 a 21 de novembro), índice de positividade de 42,65%, na semana de 7 a 13 de novembro, para 51,9%.

De acordo com a Dra. Sylvia Lemos Hinrichsen, infectologista do Leme, medicina diagnóstica da Dasa em Salvador (BA), a tendência de aumento nos casos positivos deve continuar e reforça a necessidade de se tomar medidas preventivas para diminuir o contágio durante as comemorações da Copa e de fim de ano. “No atual momento da pandemia COVID-19, ainda observamos que é preciso estar atento para as medidas de barreiras como a higienização das mãos, uso de máscaras, evitar locais fechados e com aglomerações, assim como a vacinação contra o COVID-19 e ou outros vírus, segundo a elegibilidade para cada idade e ou fator de vulnerabilidade/ riscos de adoecimento. É importante sempre lembrar que o COVID-19 ainda circula, assim como outros vírus respiratórios. As pessoas que apresentem comorbidades, doenças crônicas, em especial diabetes, assim como imunodepressão/HIV-AIDS, uso de corticoides por longos períodos em doses elevadas e ou idosas, principalmente maiores de 80 anos, são as que mais precisam de atenção e proteção”. explica a doutora.

Com mais de 80% da população brasileira vacinada contra a Covid-19, o cenário atual é menos alarmante que no início da pandemia, apesar do aumento dos casos. “Temos observados casos mais leves nesse momento, mas como sempre digo, a gravidade vai depender de cada pessoa, e das suas vulnerabilidades físicas e ou imunológicas. Daí a importância de se manter atento para algum sinal e ou sintoma que possa sugerir um processo gripal, que poderá estar ou não vinculado ao COVID-19 ou a outros que possam estar circulando concomitantemente”, aponta Dra. Sylvia, que também recomenda manter esses ambientes bem arejados e o calendário vacinal em dia não só para Covid-19, mas para outras doenças. ” Também é importante não se automedicar, especialmente com os novos medicamentos aprovados para uso emergencial. Estes só deverão ser prescritos dependendo do quadro clínico e vulnerabilidades de cada pessoa, segundo também idades. Lembrar que para as doenças virais, como no COVID-19 não se deve usar antibióticos, estes só deverão ser prescritos para infecções bacterianas, e o seu uso não indicado, poderá trazer problemas relacionados à multirresistência bacteriana, um grande problema de saúde em todo o mundo”, continua. Em casos positivos, o tempo de isolamento indicado é de cinco dias a partir do primeiro dia de sintoma.

Os testes RT-PCT e antígeno estão disponíveis por atendimento móvel ou nas unidades físicas do Leme, com resultados em até 72 horas e uma hora, respectivamente. Para mais informações sobre o atendimento móvel do LEME, acesse http://lableme.com.br/ ou entre em contato por meio do Serviço de Atendimento ao Cliente pelo telefone (71) 3338-8555.

Ascom/Dasa – Leme

Foto: Noel Tavares

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