Durante a iniciativa, serão apresentadas as placas de sinalização instaladas ao longo da orla de Stella Maris, alertando aos cidadãos sobre os cuidados a serem adotados no espaço, além da produção de arte em grafite em alusão à causa das tartarugas marinhas. O evento conta também com parceria das secretarias de Cultura e Turismo (Secult), Prodetur, Ordem Pública (Semop), Guarda Civil Municipal (GCM) e Gran Hotel Stella Maris.
“O trabalho de educação ambiental e de inclusão social não pode parar junto às comunidades locais e turistas. A intenção é de que todos ajudem, para que os ninhos possam permanecer em seu local original. Esses animais são fundamentais para o ecossistema e a capital baiana segue fazendo parte desse processo para assegurar a reprodução das tartarugas”, declarou a titular da Secis, Marcelle Moraes.
O local, que passou por requalificação realizada pela Prefeitura, recebeu iluminação adaptada para a atividade das tartarugas marinhas, além de infraestrutura adequada para a preservação dos animais.
Números – Na capital baiana, o período de desova ocorre entre os meses de setembro até março e a área de Stella Maris está incluída na região de maior incidência deste evento, que compreende entre Itapuã e Ipitanga. A estimativa do Projeto Tamar é de que apenas em Salvador, no período típico de desova, sejam encontrados anualmente 250 ninhos.
Cada ninho corresponde ao nascimento de 80 a 100 animais, o que resulta em ao menos 20 mil novos filhotes por temporada. As espécies mais comuns de tartarugas marinhas encontradas na orla da capital baiana são a cabeçuda, pente e oliva.