Ressignificando. É dessa forma que a família de um doador de órgãos consegue transformar a sua dor em conforto e esperança para tantas pessoas que passam anos na fila de espera para a realização de um transplante. Um ato de amor e compaixão que pode transformar muitas vidas. O gesto generoso se repetiu mais uma vez no Hospital do Oeste (HO), complexo administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), em Barreiras, quando, após o diagnóstico de morte encefálica de um paciente de 32 anos, a família consentiu a realização da doação de órgãos.
Durante o procedimento, conduzido pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do HO e pela equipe médica da Central de Transplantes da Bahia, foram captados os rins, coração e o fígado do paciente. Neste caso, até quatro pessoas poderão ter suas vidas transformadas por meio do nobre gesto da doação de órgãos.
“Nos últimos cinco anos, a unidade realizou seis captações de órgãos, incluindo captações de fígado, coração, rins e córnea. O nosso objetivo é ajudar cada vez mais a tantas pessoas que precisam. O entrave maior enfrentado ainda hoje é a compreensão e aceitação da família do doador. Contudo, sempre dialogamos bastante sobre o assunto para possibilitar que mais pessoas compreendam os benefícios da doação de órgãos”, afirma João Carlos Soares, presidente da CIHDOTT do Hospital do Oeste.
Secom/GovBa
Foto: Leonardo Rattes/GOVBA