A população do Corredor da Vitória e de toda a região do Centro de Salvador voltou a contar com uma diversidade de produtos agroecológicos, oriundos da agricultura familiar, de assentamentos de reforma agrária e povos e comunidades tradicionais. São hortaliças, verduras, legumes e frutas, fresquinhos, além de produtos beneficiados, como beijus, que saem direto da mão de quem produz para a de quem consome. Tudo isso na Feira Agroecológica do Museu de Arte na Bahia (MAB), que volta a funcionar às quintas-feiras, das 9h às 15h.
A inciativa é da Rede Moinho, com a parceria da Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes) e o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Coordenação de Pesquisa, Inovação e Extensão Tecnológica (Cepex) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), que realizou a doação de 10 barracas de feira padronizadas.
“A feira, que tem uma oferta de produtos bem diversificada, já tem uma freguesia muito significativa. Esperamos que a produção da agricultura familiar ganhe cada vez mais visibilidade e seja percebida, respeitada e procurada pelo conjunto da sociedade. A gente percebe um crescente aumento do interesse da sociedade por produtos saudáveis e a agricultura familiar prima, justamente por isso. Então, quanto mais bairros tiverem feiras da agricultura familiar, melhor”, ressaltou o coordenador da Cepex, José Tosato.
Arlene Andrade Guimarães, uma das organizadoras da Rede Moinho, destacou a importância da parceria com a Coopes e do apoio da SDR, por meio da Cepex, da CAR e da Coordenadoria Ecumênica e Serviço (CESE), para o bom resultado da iniciativa. “A Feira Agroecológica faz o maior sucesso e eu agradeço todos os apoios. Tudo isso faz abrilhantar a feira”.
Foto: SDR