O supervisor do Centro de Treinamento da GCM, Elinaldo Marins, explicou que é essencial que os novos agentes passem por esta capacitação para que eles tenham bagagem para atuar na cidade posteriormente.
“Nós fazemos toda uma dinâmica e promovemos situações que são vivenciadas nas ruas. Trazer essas situações para a sala de aula, sendo o mais próximo da realidade, é necessário para que eles possam vivenciar e aplicar os conhecimentos com acompanhamento do instrutor. Esse momento vai permitir que o instrutor possa fazer as correções necessárias e, depois disso, habilitar os agentes”, afirmou.
Marins também destacou que durante a formação os agentes são orientados a resolver conflitos usando métodos mais brandos. “Todos os equipamentos que a instituição tem disponível são passados para eles, até o uso progressivo da força. O equipamento letal é o último estágio e são várias etapas e equipamentos que podemos usar antes de chegar ao uso de aparato letal”, finalizou.
A formação completa dos profissionais tem carga horária mínima de 600 horas, sendo divididas em quatro meses de aula, e conta sempre com simulações reais para preparar os agentes para as diversas situações da rotina na capital baiana. Em novembro, na finalização da formação, os profissionais vão passar por uma simulação que fará uso de toda a base da GCM, além de recursos disponíveis no ambiente.
Foto: Lucas Moura/ Secom PMS