Audiência Pública vai discutir alagamentos em comunidades e zona rural de Ilhéus

Os alagamentos que atingem parte da cidade Ilhéus, no Sul do estado, causam prejuízos para moradores, produtores e comerciantes. Essa situação provocou incômodo ao vereador Carlos Augusto (PDT) que acionou o poder público, as comunidades, órgãos ligados ao meio ambiente e Ministério Público, para uma Audiência Pública, na próxima quinta-feira (6), às 14h, na Câmara de Vereadores de Ilhéus. A empresa Bahia Mineração S.A. – (Bamim), também foi convidada para o evento.

No entendimento de Augustão, forma como o vereador, também, e conhecido, a obra de construção de uma estrada para dar acesso ao Porto Sul, está obstruindo rios e canais, além de provocar o desmatamento de áreas verdes. “Não somos contra o desenvolvimento da cidade e nem do Porto Sul que vai promover a geração de emprego e renda para a população. Somos contra a violência praticada contra o meio ambiente e que prejudica as pessoas”, frisou o parlamentar.

Ultimamente, moradores de oito áreas de Ilhéus e dentre elas: Sambaituba; Aritaguá; Campinhos; Urucutuca e Jóia do Atlântico sofrem com as enchentes. Cerca de 50 mil pessoas são prejudicadas e dessas, 20 mil estão em Sambaituba”, disse o vereador. Na visão do parlamentar, sofrem com essa problemática, os criadores de gado, membros da agricultura familiar e outras pessoas que perdem móveis quando a água invade as casas. “Convidei a Bamim para a Audiência Pública porque tudo isso passou a acontecer depois que as obra de responsabilidade dessa empresa foram iniciadas”, afirma Augustão.

Durante a entrevista, o vereador apresentou um documento em onde a Bamim informa que “As obras e intervenções promovidas pela empresa cumprem as normas vigentes e observam os padrões de segurança, meio ambiente e tecnologia praticados pelo mercado nacional e internacional”. A nota informa também que índices do Inmet mostram que a região já sofre há muito tempo com inundações e assim, a empresa não é responsável por causar os problemas nas referidas comunidades. Mas o vereador afirma que todos precisam sentar, discutir e chegar a resolução dos problemas sofridos pelas comunidades.

Foto: divulgação

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