A jornalista Taiane Barros, repórter da TV Aratu/SBT, será uma das contempladas com a medalha Maria Felipa. O evento acontece nesta quinta (25), às 9h, no Centro Cultural da Câmara de Vereadores de Salvador e vai contar com a presença de diversas autoridades. Cerca de 15 mulheres serão homenageadas e dentre elas, pessoas ligadas ao empreendedorismo, justiça, área médica, líderes evangélicos, segurança pública, comunicação e outros.
Nascida no bairro Uruguai em Salvador, Taiane Machado Barros Tavares, filha de Maria de Fátima e Djalma Barros, é casada com o também Radialista e Jornalista Noel Tavares. A inclinação, da jovem repórter, para a área da comunicação já era demonstrada desde sua infância, ao crescer ingressou no meio e se formou em Jornalismo pela Faculdade da Cidade, aqui em Salvador.
Pós-graduada em Produção Executiva e Gestão de Televisão no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo, Taiane Barros atuou como estagiária da Rádio Sociedade da Bahia, na Ascom do IPAC e na Record TV Itapoan. Como profissional, passou nas rádios Nova Israel FM, Excelsior AM, Nazaré FM e TV Band. Hoje, Taiane atua como repórter versátil na TV Aratu/SBT.
Uma das mais importantes homenagens concedidas a mulheres negras que se destacam na luta por direitos e contra o racismo, o Prêmio Maria Felipa está completando 15 anos. A honraria será conduzida pela vereadora Ireuda Silva (Republicanos), como forma de marcar o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional da Mulher Negra.
A vereadora lembra que o prêmio é uma das maneiras de empoderamento feminino. “Desse modo, penso que este dia e este prêmio são o mínimo que podemos fazer para reafirmar o nosso posicionamento, mostrar que nós, mulheres negras, estamos aqui, que somos peças fundamentais da história do Brasil e da Bahia. E que lutamos constantemente para melhorar a realidade de todas nós”, encerra a parlamentar.
Nos últimos anos, a premiação foi concedida a centenas de mulheres negras, incluindo Kenia Maria, defensora dos direitos das mulheres negras – ONU; a embaixadora de Gana no Brasil, Abena Busia; e a cantora e ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Maria Felipa de Oliveira foi uma marisqueira e pescadora que viveu na Ilha de Itaparica. Assim como Joana Angélica e Maria Quitéria, ela lutou pela Independência da Bahia. Em 1823, liderou um grupo composto por mais de 200 pessoas, entre as quais estavam índios tupinambás e tapuias, além de outras mulheres negras, nas batalhas contra as tropas portuguesas que atacavam a Ilha. Conta-se que o grupo foi responsável pela queima de pelo menos 40 embarcações portuguesas.
Confira a lista parcial de premiadas:
Taiane Barros – jornalista
Ana Cláudia – juíza
Dina Rocha – Empresária
Géssica Reis – coordenadora da Guardiã Maria Da Penha
Jaiane Fiaz – empreendedora
Jamile Oliveira – enfermeira sanitarista
Maraci Menezes – delegada
Mary Angela – apóstola
Meire Queirós – psicóloga
Reinilza Marques – empresária
Tainara Ferreira – Digital Influencer e CEO
Carla Martins – Coordenadora Pedagógica
Carla Sá – Tenente
Alexandra Da Paixão – Segundo Tenente da Base aérea de Salvador
Isabela Pilar – Cardiologista
Foto: divulgação