Fraco movimento marca greve dos caminhoneiros na Bahia

A categoria está com as atividades paralisadas desde o último sábado (30), por não suporta mais tantos reajustes no preço do diesel e tentou negociar com os patrões um valor a ser pago com brevidade para reduzir as perdas. Mas a resposta que veio não agradou: reembolso de 18% do valor do diesel só no dia 18 de novembro. Os caminhoneiros baianos, então cruzaram os braços e ficaram de entrar no movimento nacional a partir de hoje (1).

No entanto, o movimento é fraco em todo estado, pelo menos a nossa reportagem não encontrou aglomerações de veículos. O único local de manifestação, na capital, é o Porto de Salvador, perto da sede da Polícia Federal. lá, faixas e cartazes anunciando a greve. Trabalhadores estão paralisados desde a noite de sábado e apenas quem trabalha com alimentos perecíveis continua fazendo frete. Nas estradas, o clima é tranquilo e não existe retenções para impedir que outros caminhoneiros entrem no movimento.

De Acordo com Jorge Carlos da Silva, presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado da Bahia, o movimento segue forte e ele confia na vitória da categoria: “O movimento está ainda da mesma forma: continua tudo parado e estamos esperando o dia 3, que é quando voltam ao normal as empresas de transporte e assim vamos discutir algumas pendências que nós temos ainda que são: acertar aquela porcentagem que eles querem nos dar que é de 18%, o valor do óleo e uma data que seja boa pra agente receber”, frisou.

Foto: Noel Tavares

 

 

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