Idosos acolhidos no Abrigo D. Pedro II comemoram o São João

Comidas típicas, roupa quadriculada, chapéu de palha, músicas juninas, decoração com bandeirolas e balões, além de muita animação. Assim foi o tradicional forró do Abrigo D. Pedro II, realizado pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), para os idosos acolhidos na unidade.

“Celebrar festas populares em abrigos de idosos é uma prática de profundo valor cultural e humano. Essas comemorações vão além do entretenimento: representam um resgate das tradições, da identidade e da memória afetiva de cada idoso. Ao reviver manifestações culturais como festas juninas, folias religiosas ou celebrações regionais, fortalecemos os vínculos com a história de vida de cada residente, promovendo o bem-estar emocional, o sentimento de pertencimento e a valorização das raízes culturais”, destacou o secretário da Sempre, Júnior Magalhães.

Dona Yeda Lúcia, de 65 anos, era só alegria. Estava muito animada e afirmou ter se arrumado especialmente para a festa. “Estou me sentindo maravilhosa! As festas aqui são sempre muito legais. Estou gostando das músicas, das pessoas, das comidas. Aqui eu me sinto muito bem, todos são como uma família para mim. Meu coração está cheio de alegria”, disse.

A assistente social da unidade de acolhimento, Áurea Vasconcelos, ressaltou a importância de atividades como esta para a memória afetiva. “É fundamental resgatar a memória afetiva por meio das lembranças e da vivência das festas tradicionais. Reviver essas celebrações permite reconectar os idosos com a cultura, trazendo à tona momentos significativos que muitos já vivenciaram e aproveitaram intensamente”, avaliou.

Abrigo D. Pedro II – O Abrigo D. Pedro II é administrado pela Sempre no bairro de Piatã e realiza o acolhimento para idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, dependentes e/ou com diversos graus de dependência, de natureza provisória e, excepcionalmente, de longa permanência quando esgotadas todas as possibilidades de auto sustento e convívio com os familiares.

Também implementa ações de acolhida, escuta qualificada e fortalecimento dos vínculos familiares, sociais e comunitários, além de atendimentos individuais e familiares, elaboração de planos e relatórios, orientação e encaminhamentos para a rede de serviços, cuidados pessoais, apoio à função protetiva da família e promoção do acesso a direitos. Há também articulação intersetorial com políticas públicas, serviços socioassistenciais e órgãos do Sistema de Garantia de Direitos, e de atividades de convívio e cidadania.

Secom: PMS

Foto: Ascom/Sempre

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