O 3º Seminário da Cadeia Produtiva do Leite no Oeste da Bahia começou na manhã desta segunda-feira (22), no auditório da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), envolvendo todos os elos do segmento na região. O Projeto Leite Oeste Bahia, idealizado pela Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia (Acrioeste), desenvolve ações estruturantes, desde 2018, para impulsionar a cadeia produtiva do leite, entre elas a busca pelo Selo Leite Livre de Brucelose e Tuberculose, com o controle das doenças, trabalho será realizado em conjunto com a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).
Representando o Secretário da Agricultura, João Carlos Oliveira, o diretor geral da Adab, Oziel Oliveira, participou da abertura do evento ao lado do presidente da Cooperativa de Produtores de Leite do Oeste (Cooperleite), Orlando Bispo, o representante do presidente da Acrioeste, Paulo Baqueiro, o representante do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras e demais sindicatos do Oeste da Bahia, Eduardo Duarte e o vice-prefeito de Barreiras, Emerson Cardoso, além de dirigentes e representantes de outras entidades como o Sebrae e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-Ba). “Desde que se deu início ao processo de desenvolvimento do Oeste, há 30 anos, o agronegócio cresceu muito e é importante que as cadeias produtivas possam evoluir junto com a produção e a defesa agropecuária, aliando ainda a pesquisa e os cuidados com o ser humano”, enfatizou Oziel Oliveira, convidando todas as empresas, órgãos e entidades do agro para unir esforços em prol de todas as cadeias.
Participando remotamente, o presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Sistema Faeb/Senar), Humberto Miranda, lembrou que há espaço para crescimento dentro da cadeia produtiva do leite porque a Bahia ainda consome mais do que produz. “E para alcançarmos o mercado que está à nossa disposição, precisamos ter organização social dos produtores de leite e profissionalização da atividade, criando condições de inclusão de pequenos produtores, com novos modelos de assistência técnica, além de acesso a novas tecnologias, para propiciar um encadeamento produtivo adequado ao tamanho da demanda baiana”, avaliou.
Quem também participou de maneira remota foi a coordenadora de Agronegócio do Sebrae, Adriana Moura. Seguindo ela “o Oeste tem algo muito especial que é a governança, organizando e implementando ações, visando o desenvolvimento o regional e por isso o Sebrae é parceiro de todas as atividades na região”, destacou a coordenadora, lembrando que a instituição acompanha os trabalhos da cadeia produtiva do leite desde sua criação.
O evento segue até o próximo dia 25 de novembro. A palestra de abertura ficou por conta do pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Lorildo Stock sobre “Perspectiva da Pecuária Leiteira – 2022”. Temas como acesso ao crédito, genética, produção em pequenas propriedades, ambiente e lucratividade, nutrição e saúde animal também estão na grade do 3º Seminário da Cadeia Produtiva do Leite no Oeste da Bahia.
Foto: SDE/GOVBA