Otto Alencar afirma ser candidato ao senado e não ao governo do estado

Durante a entrega da maternidade Frei Justo, no município de Seabra, na Chapada Diamantina, nesta sexta-feira (4), as rodas de conversas giravam em torno da sucessão para o governo do estado e vários nomes estão sendo divulgados. E se depender desses diálogos estão no pário: a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, o secretário de Relações Institucionais e ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano e o Secretário de Educação, jerônimo Rodrigues, além do senador Otto Alencar. Por sinal, os microfones, celulares e canetas da imprensa estavam apontados para o senador que disse preferir não falar sobre política, mas como a insistência era grande, ele falou um pouco ao afirmar “eu sou candidato ao senado, nunca falei que seria candidato a governador! Agora, a base nossa é muito grande. São vários partidos. Tem que ter muita conversa, muito diálogo e amanhã (sábado), vai acontecer reunião da militância do partido dos trabalhadores.

É nessa reunião que devem ser colocados na mesa os nomes que vão compor a chapa do PT para as eleições deste ano. Por sinal, ainda na entrevista coletiva, Otto frisou que “segundo Solla, vão conversar com Wagner pra ver se ele volta atrás da posição dele”. Porém, enquanto alguns entendem que o tempo tá curto para essas discussões, outros como Alencar, acham que não devem ter pressa porque a convenção do partido acontece em julho e as eleições em outubro. “Quando é o ano de eleição, um dia vale uma semana, uma semana vale um mês e um mês vale um ano”, declara o senador.

Nos bastidores, as notícias giram em tons mais fortes sobre a candidatura de Otto Alencar ao governo do estado e o próprio senador quando foi perguntado se tem vontade de ser governador da Bahia, ele respondeu: “Eu já fui por nove meses! É uma gestação: tô satisfeito com essa gestação”, encerra. Com essas palavras, o eventual candidato do PT ao palácio de Ondina não deixou claro a sua verdadeira intenção: essa resposta tem várias vertentes de pensamentos e de conclusões. Mas deixou todos com a pulga atrás da orelha ao reafirmar que a militância do Partido dos Trabalhadores se reúne e algumas decisões podem ser tomadas.

Foto: Noel Tavares

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