BAMIN conduz ação para preservar mico leão dourado

Três animais reabilitados no CETRAS BAMIN foram integrados ao programa nacional de conservação genética da espécie

Salvador, 26 de setembro de 2025 – A luta pela preservação do mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas), espécie endêmica da Mata Atlântica e ameaçada de extinção, acaba de ganhar mais um capítulo de esperança. Três animais reabilitados pelo Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS) da BAMIN foram transportados de Ilhéus (BA) para São Paulo, no última dia quarta-feira (24). Eles agora passam a integrar o programa de conservação ex situ (fora do habitat natural) do Zoológico de São Paulo, que busca reforçar a variabilidade genética da população ameaçada.

Os três animais chegaram ao CETRAS BAMIN em condições críticas: um macho adulto resgatado em Una (BA), em novembro de 2024, estava debilitado e com dificuldades locomotoras. Após estabilização clínica, obteve recuperação plena.
Uma fêmea adulta foi encaminhada em julho de 2025 pelo ICMBio, vítima de trauma cranioencefálico (TCE) grave. Com manejo intensivo, recuperou equilíbrio motor e responsividade. Outro macho adulto, também com diagnóstico de TCE grave e tetraparesia, resgatado pelo INEMA, evoluiu de forma gradual após reabilitação neurológica. Todos foram microchipados e liberados clinicamente para a transferência, realizada com o suporte logístico da LATAM.

Para a analista de meio ambiente da BAMIN, Bárbara Buss, a ação reforça o papel da empresa na defesa da fauna brasileira. “O CETRAS BAMIN foi criado para ir além das áreas próximas ao Porto Sul, recebendo e reabilitando animais silvestres de toda a região. Esses três micos-leões-da-cara-dourada simbolizam a força da cooperação entre órgãos ambientais e parceiros privados em prol da biodiversidade”, afirma. Ela destaca que cada reabilitação bem-sucedida tem impacto direto na conservação da espécie. “Trabalhar pela recuperação de um animal ameaçado é dar a ele uma nova chance, mas também é preservar uma parte essencial do patrimônio natural da Bahia e do Brasil”, finaliza.

O resgate e a recuperação dos animais ocorreram em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), dentro da Rede Integrada de Proteção aos Animais Silvestres (RIPAS) da BAMIN. O processo contou ainda com o apoio do ICMBio, no âmbito do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e Preguiças-de-coleira, e da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil.

Em Ilhéus, região do empreendimento Porto Sul, da BAMIN, a celebração tem um significado ainda mais especial: em 2024, a cidade reconheceu oficialmente o mico-leão-da-cara-dourada como símbolo municipal (Lei nº 4315/2024), reforçando o compromisso local com a preservação da espécie que tem na região seu principal habitat natural.

SOBRE CETRAS BAMIN

O Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETRAS) BAMIN atua na recepção, cuidado e reabilitação de animais resgatados na região de influência da BAMIN, especialmente vítimas de tráfico, maus-tratos, atropelamentos ou resgatados em áreas de risco. A iniciativa, mantida pela empresa, reforça o compromisso com a preservação da biodiversidade local e o manejo responsável da fauna silvestre. No CETRAS BAMIN, os animais recebem atendimento veterinário especializado, alimentação adequada e, sempre que possível, são reabilitados e devolvidos ao seu habitat natural. A estrutura também apoia ações educativas e de conscientização ambiental junto às comunidades, fortalecendo a proteção da fauna e contribuindo para o equilíbrio dos ecossistemas.

SOBRE A BAMIN

A BAMIN faz parte do Eurasian Resources Group (ERG), grupo com atuação global no setor de recursos naturais, presente em 15 países. A empresa é responsável por projetos de mineração e logística na Bahia, como a Mina Pedra de Ferro, em Caetité; o Porto Sul, em Ilhéus; e o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1), que ligará as duas cidades.

Ascom: Darana RP

Foto: divulgação CETRAS BAMIN

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